terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tijuca Tênis Clube 100 anos de Rio de Janeiro


     Um dos clubes mais tradicionais e charmosos do Rio está completando 100 anos com um dos maiores números de associados do estado. O Tijuca tênis clube foi inaugurado em julho de 1915 com o nome de Tijuca Lawn tennis club, que mais tarde foi mudado pelo nome atual.
     Tradicional bairro da cidade,  o clube foi criado com a intenção de unir ainda mais moradores e esportistas com um espaço amplo e familiar que pudesse proporcionar uma área para a prática do esporte. Idealizado por amigos que praticavam tênis em um terreno , na rua Conde do Bonfim foi criado após anos de luta.  
    Conhecido pelos suas oito quadras de tênis, quatro piscinas e seu belíssimo ginásio esportivo, o Tijuca sempre foi reconhecido nacionalmente como uma potência no esporte. Foi a casa por muito tempo do melhor time de vôlei da cidade, o Rexona/ Ades  que foi comandando pelo técnico campeão olímpico Bernardinho e possui em seu currículo um campeonato sulamericano e vários títulos nacionais. O basquete é um grande destaque do clube também, com revelações nacionais como o jogador da seleção brasileira Marcelinho Machado, sendo cria do clube e tendo resultados muito importantes como a final da super copa de basquete em 2011.
     O tênis é o esporte que deu vida ao tijuca e recebeu as maiores competições do país como a Copa Davis em 1995. Um dos maiores tenista da historia do Rio de Janeiro, Egberto Caldas, é nascido e criado no bairro e conheceu a modalidade no clube.
     "O tijuca é como minha segunda casa. Comecei a andar praticamente nessas quadras e quando me dei conta passava o dia aqui. Conquistei minha primeira vitoria na ATP (associação dos tenistas profissionais) em um torneio aqui, então o Tijuca sempre será muito importante pra mim", disse Egberto.
     Após quase 100 anos, o clube encontra alguns problemas em sua administração, com um numero de sócios inadimplentes muito alto e com custos cada vez mais altos, o clube esteve ameaçado de fechar as portas pela antiga administração, o que foi impedido por sócios mais antigos que seguraram os maiores problemas para o Tijuca se reerguer.

Egberto Caldas, atleta do Tijuca Tênis Clube


Equipe do Rexona treinando do Ginásio do Tijuca




Por Fernando Gariglia  

Um comentário:

  1. Amo esse clube. Fui boleiro(apanhador de bolas no tênis)nos anos 70, dir.Ernani Pierre, prof. Paolo, seu Manhã,etc. Profs Alvinho e Manoel, depois o baiano. Eu amava o tênis, mas não consegui me tornar atleta, pois não consegui alguém para me ajudar. Embora tivesse aprendido a jogar e a bater na bola com perfeição, só me faltava um pouco mais de força, mas eu só tinha 13 anos. Ricardo Corrêa, Átila Santos, Domingos Venâncio, Eduardo Venâncio, Lincoln Venâncio,Gim, Carlos Arthur, Homero, Elena, Silvio, Batatinha, Nariz de trombeta,Eduardo, Ronaldo Caetano e tantos outros que aprendi a admirar. Tinha também os que vinham de fora para o torneio SulAmérica.Pascoal Penetta(tinha um smash com a mão virada incrível, muito forte) ah e tinha as baianinhas lindas que a gente paquerava, e também as argentinas, maravilhosas! Depois já crescido voltei ao clube como DJ profissional, da equipe brilho da tijuca ( Silvio helt, Ivan e Ricardo) que depois se tornaram empresários de artistas, como lobao, plebe rude etc.foram bons tempos, tenho ótimas lembranças. Mas hoje sou um bispo evangélico. Abraço a todos.

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