quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Lapa, o berço da boemia e história carioca


O Aqueduto da Lapa em 1744
Quando falamos sobre o Rio de Janeiro, comemorações e festa na Cidade maravilhosa, não podemos esquecer de um dos nossos principais palcos boêmios e festeiros.
Os Arcos da Lapa simbolizam hoje um cartão postal, um ponto turístico conhecido mundialmente, sempre presente nos roteiros dos visitantes.
Este monumento, hoje protegido pelo Poder Público, como monumento histórico teve seus estudos iniciados em 1602 pelo governador do Rido de Janeiro na época, Martin Correia de Sá, pois recebiam diversas reclamações do povo que sofriam com a falta de agua próximo do Largo da Carioca. O chafariz de mármore que contava com 16 bicas de bronze localizado aos pés do Convento de Santo Antônio era abastecido pelo aqueduto com a água trazida da nascente do Rio Carioca, colhida no Silvestre junto a Santa Teresa.
As obras finalmente são iniciadas somente em 1718 com o governador Aires de Saldanha e Albuquerque. Com a conclusão das primeiras obras onde foram colocados canos de ferro, logo se deterioraram não resistindo à forte coesão e os ataques dos escravos escondidos nos colombos das florestas aos redores. Desta forma o abastecimento foi prejudicado e logo o Conde de Bobadela foi autorizado por uma carta régia no ano de 1744 a reconstruir o aqueduto de forma sólida e segura, utilizando pedra, cal misturada ao óleo de baleia, que na época faziam o papel de uma liga de concreto. Esta combinação era utilizada em construções de fortes, igrejas e construções com maiores durabilidades.
Obra que até então tinha o título de maior e mais importante construção da engenharia do Brasil nos tempos coloniais, tem 42 arcos sobrepostos com 270 metros de comprimento por 17,6 metros de altura em estilo romântico e caiada.
O Aqueduto da Lapa, hoje, em visão panorâmica
Em nossas festas de comemoração do aniversário de 450 anos no Rio de Janeiro a Lapa estará certamente entre as opções de lazer com eventos comemorativos e culturais para os cariocas fazerem a festa e se divertirem como autênticos cariocas.

Por Vitor Arruda

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