sábado, 29 de novembro de 2014

A Árvore de Natal da Lagoa




A Árvore de Natal da Lagoa sendo testada (foto de divulgação)

Nos cinquenta anos que separam os 400 anos (março/1965) do Rio de Janeiro dos 450 anos a serem comemorados em março/2015 muitas coisas aconteceram na nossa cidade. Uma das mais marcantes do ponto de vista turístico foi a criação, em novembro/1996, da Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade.
Patrocinada pela Bradesco Seguros, a 19ª Árvore de Natal será inaugurada hoje, dia 29 de novembro, a partir das 20h, no Parque do Cantagalo, na Lagoa.
O tema deste ano será "Um natal de Luz" e contará com transmissão em tempo real pelo site arvorenatalbradescoseguros.com.br e pelas naves do conhecimento (locais que fazem parte do programa cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro, notadamente nos subúrbios da cidade).
Um grande show de abertura foi programado e contará com as participações de Simone, Laila Garin, Claudio Lins, Família Lima, Coral da Fundação Bradesco e Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Essas são as atrações que farão parte do espetáculo "Estrelas da Nossa Vida em um Natal de Luz". 

Indo de Metrô
Metrô Rio vai disponibilizar, das 18h às 23h deste sábado (29), ônibus exclusivos para levar os usuários à inauguração da 19º edição da Árvore de Natal da Lagoa, na Zona Sul do Rio. Segundo a empresa, os ônibus exclusivos da linha metrô na superfície vão sair da Estação Ipanema/General Osório e farão o trajeto até a Lagoa Rodrigo de Freitas, com intervalos entre sete e dez minutos. O mesmo acontece no domingo (30), entre às18h e às 22h.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O Sexo na Terceira Idade: Vale ir ao Sex shop?


Rio de Janeiro: Segundo no ranking nacional no mercado erótico
        


        O Rio de Janeiro está prestes a completar 450 anos. E além de muita festa, alegria e samba, que já são praxe do estado; há mais um fato que deve ser comemorado e até acentuado, pois reflete uma maior qualidade de vida para a sociedade. As pessoas maiores de 60 anos, a dita terceira idade, não são mais como antigamente, tanto na mente como na aparência. 
     Hoje, todos vão atrás do que é bom para si, principalmente o prazer sexual. Eles buscavam isso antes, com seu parceiro fixo, na maioria das vezes seu marido ou esposa, mas atualmente tem acontecido casos de pessoas na terceira idade com os chamados “ficantes”, namorado (a) ou apenas buscando seu prazer em lojas de sex shops, com brinquedos eróticos e afins, o que antes parecia improvável devido ao tabu que isso representava. 
     Vários sexólogos afirmam que essa busca pelo grande prazer deve-se ao fato da maturidade e à desinibição que ela traz, uma vez que obtêm-se o sentimento de “dever cumprido”em relação ã vida e com isso, consegue-se um maior relaxamento para assuntos como estes, que ainda envergonham muitos jovens, diga-se de passagem. Fato é que desde o lançamento de estimuladores sexuais como o Viagra, foram lançados inúmeras outras coisas para melhorar a qualidade de vida do idoso, jovem e etc...

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Rio-2016: o maior desafio dos 450 anos da cidade



Diversos aspectos comprovam que os Jogos Olímpicos serão o maior 

desafio da história do Rio de Janeiro. 

Número de turistas será recorde na cidade





A cidade do Rio de Janeiro completará 450 anos de história no ano de 2015. Curiosamente, é neste momento que o município se prepara para o que promete ser o maior evento desta longa trajetória: os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, que vão ocorrer entre os dias 5 de agosto e 18 de setembro de 2016. Diversos motivos comprovam que a 29ª Olimpíada de Verão da história deve fornecer à cidade o seu maior desafio.

Ser sede da final da Copa do Mundo de futebol este ano foi apenas um aperitivo para o que virá a ser receber uma Olimpíada, tendo em vista que os Jogos reúnem, em apenas uma cidade, delegações de cerca de 206 países, enquanto a Copa do Mundo trouxe equipes de 32 países apenas, e distribuídas em todo o país. Ainda vale ressaltar que uma delegação olímpica reúne mais pessoas se comparada a uma de futebol. Na última edição olímpica, em Londres (ING), em 2012, a capital britânica comportou 10.500 atletas de 204 países, sendo que no Rio este número deve ser um pouco maior.

A título de comparação, a Copa do Mundo de 2014 trouxe ao Brasil 736 atletas para todo o Brasil. Ou seja, o Rio de Janeiro vai receber cerca de 15 vezes mais atletas do que o Brasil todo recebeu na Copa do Mundo este ano. Isso sem contar os membros dos comitês olímpicos, como comissão técnica, que também vão se instalar na capital fluminense.

Rotas esquecidas turisticamente


O Museu do Açude e o Morro da Conceição apresentam riquezas históricas e paisagísticas, porém não estão presentes no roteiro “clichê” do turismo carioca. Esses dois locais ilustram um roteiro pouco explorado.

Museu do Açude




Distante das rotas turísticas já conhecida, o Museu do Açude fica numa área de 151.132m² , na Estrada do Açude, no Alto da Boa Vista, na Floresta da Tijuca. Inaugurado desde 1964, o Museu deve sua criação ao industrial, colecionador de arte e mecenas Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968). Em 1962, o empresário doou a chácara localizada na Floresta da Tijuca à Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya.
No conjunto de edifícios e jardins de inspiração portuguesa que compõem o Museu do Açude encontra-se a coleção de azulejaria – painéis franceses, holandeses, espanhóis e, sobretudo, portugueses dos séculos XVII ao XIX – e louça do Porto, tipo de faiança ornamental, fabricada a partir do século XIX em Portugal.

Os preparativos para a comemoração dos 450 anos

Rio se prepara a comemoração


Marca dos 450 anos do Rio retrata 'carioquice' do povo

A quatro meses da primeira comemoração do calendário de festas do aniversário de 450 anos do Rio, o comitê organizador trabalha em ritmo acelerado para rechear a programação, que vai se estender por 14 meses. A data de aniversário da cidade é 1º de março, mas as comemorações já começam no Réveillon deste ano, em 31 de dezembro, e vão até 1º de março de 2016.
Segundo o diplomata Marcelo Calero, presidente do Comitê Rio450, um dos principais objetivos é fazer com que todo o município seja tomado pelas comemorações e que os cariocas sejam os grandes protagonistas da festa de aniversário da cidade.
Apesar de ser um evento com foco nos cariocas, o presidente do Comitê Rio450 acredita que a festa será uma chance para atrair muitos turistas de outras regiões do Brasil.
O calendário recheado de comemorações pulverizadas pela cidade vai preparar afetivamente o Rio para receber as Olimpíadas. De acordo com Calero, uma cidade que se conhece mais, que sabe mais sobre sua história e os seus personagens, é uma cidade com autoestima maior. O presidente do comitê acredita que isso vai refletir no bom andamento dos jogos de 2016.
O Comitê Rio450 ainda trabalha para fechar parcerias com organizadores de festivais, consulados e empresas para engrandecer as comemorações, mas adiantou que o Réveillon e o carnaval já estão usando as comemorações como inspiração.




Por THIAGO REIS

Papa Francisco parabenizará o Rio de Janeiro

Pontífice vai gravar mensagem parabenizando os 450 anos do Rio de Janeiro


Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio

A cidade do Rio de Janeiro completará no dia 1º de março de 2015 seu 450º aniversário e receberá uma linda mensagem de parabéns do próprio papa Francisco. De acordo com a coluna Gente Boa, do jornal O Globo, o pontífice deverá gravar o vídeo, parabenizando a Cidade Maravilhosa, nos próximos dias. A mensagem será exibida nos telões da Praia de Copacabana na noite de Reveillon, poucos minutos antes da famosa queima de fogos. Francisco esteve no Rio ano passado participando das celebrações da Jornal Mundial da Juventude e encantou todos os brasileiros. 

Por Luís Felipe Baltazar


Enredo da Portela homenageará o Rio Janeiro



Presidente da Portela se mostra confiante com enredo que homenageia o Rio


O presidente de honra da Portela, freqüentador assíduo do barracão, o cantor e compositor Monarco acredita que a escola está vivendo um momento muito especial. Em homenagem aos 450 anos de fundação do Rio de Janeiro, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela promete agitar a Marquês de Sapucaí com o enredo “ImaginaRio, 450 Janeiros de uma cidade surreal”, desenvolvido pelo carnavalesco Alexandre Louzada. 
Monarco não esconde a alegria com o trabalho que vem sendo feito para os preparativos do desfile que acontecerá no dia 16 de fevereiro de 2015.

- O portelense vinha sofrendo muito. Até o ano passado, quando eu andava na rua, só ouvia gente se lamentando. Depois do desfile de 2014, tudo mudou. Se antes a preocupação era se a escola ia conseguir terminar os carros e as fantasias a tempo de desfilar, hoje o que eu escuto na rua, mesmo de quem não vive o dia a dia da Portela, é: 'Acho que o grito de campeã tá pra sair, Monarco!'. Tenho certeza de que faremos um grande desfile, pois o samba já está na boca do povo por exaltar a maravilha que é o Rio de Janeiro – disse o líder da Velha Guarda Azul e Branca.

As belezas do Piscinão de Ramos





Frequentadora curte o piscinão em dia ensolarado

Em tempos surreais no Rio de Janeiro, nos preços, na (falta de) segurança, no descaso com os moradores, é difícil apenas se ater às paisagens óbvias. Em momentos de caos, olhar pra dentro é necessário e olhar além, essencial. Existe um divisor de águas na cidade, que implementa quase um ‘muro’ entre a Zona Sul dos postais e a Zona Norte e lá fui eu me aventurar no mar artificial do Piscinão de Ramos. A relação homem x água independe da procedência, da cor e da temperatura da mesma. Em tempos de ‘inferno’ no asfalto, solução é correr para a água, onde ‘cada mergulho é um flash’.


A nova área de lazer é a alegria da garotada

Na direção contrária ao 'Dois Irmãos', encontrei algo que brilha tanto quanto qualquer maravilha natural - o sorriso genuíno de quem é feliz com o que parece ‘pouco’ aos olhos de quem, antes de olhar além, olha para o bolso. Aventurando-se pelos transportes públicos, seguindo uma família e seu ‘arsenal praiano’ – boias, isopores, brinquedos infláveis e canções de Anitta – fui na direção das águas paradas de Ramos, à beira da Avenida Brasil.

Tijuca Tênis Clube 100 anos de Rio de Janeiro


     Um dos clubes mais tradicionais e charmosos do Rio está completando 100 anos com um dos maiores números de associados do estado. O Tijuca tênis clube foi inaugurado em julho de 1915 com o nome de Tijuca Lawn tennis club, que mais tarde foi mudado pelo nome atual.
     Tradicional bairro da cidade,  o clube foi criado com a intenção de unir ainda mais moradores e esportistas com um espaço amplo e familiar que pudesse proporcionar uma área para a prática do esporte. Idealizado por amigos que praticavam tênis em um terreno , na rua Conde do Bonfim foi criado após anos de luta.  
    Conhecido pelos suas oito quadras de tênis, quatro piscinas e seu belíssimo ginásio esportivo, o Tijuca sempre foi reconhecido nacionalmente como uma potência no esporte. Foi a casa por muito tempo do melhor time de vôlei da cidade, o Rexona/ Ades  que foi comandando pelo técnico campeão olímpico Bernardinho e possui em seu currículo um campeonato sulamericano e vários títulos nacionais. O basquete é um grande destaque do clube também, com revelações nacionais como o jogador da seleção brasileira Marcelinho Machado, sendo cria do clube e tendo resultados muito importantes como a final da super copa de basquete em 2011.

A Avenida Imortal - Um pouco da História da Avenida Rio Branco






A antiga Avenida Rio Branco


Aproveitando um pouco do clima de 450 anos do Rio de Janeiro, hoje iremos contar um pouco da história da Avenida mais conhecida do Centro do RJ: Avenida Rio Branco, antes conhecida como Avenida Central.
Em 1904 quando Rodrigues Alves era o Presidente da República, o visionário prefeito do RJ, Francisco Pereira Passos começaram as obras de construção de uma avenida que iria rasgar todo o centro do RJ, da praça Mauá a Av Beira Mar. A avenida era composta por 33 metros de largura e com uma extensão de 1.800 metros. E que para a construção foram necessários que 590 prédios antigos da cidade fossem demolidos, e na época a obra ficou conhecida como Bota- abaixo. A obra durou quase dois anos, exatamente 20 meses, e contou com muitos dramas na sociedade, pessoas foram desalojadas, Pereira Passos enfrentou muito preconceito, por ter desapropriado vários comércios locais, loteou terrenos e ao mesmo tempo beneficiou muita gente com instalações de esgoto, água, luz e eletricidade. Arborizou parques, calçou e nivelou calçadas, fez tudo como o prometido.
A criação da Avenida foi um marco para a história do RJ, pois estava modernizando o Centro do RJ, dando um ar Europeu ao lugar que era famoso por ter prédios antigos, e ultrapassados, o Centro estava agora com a modernidade do século XXI. E fazendo com que a capital do Brasil, na época o Rio de Janeiro fosse um exemplo para outros lugares da América Latina, Entrando assim para o cenário Internacional.

O Rio de Janeiro e o Mercado Erótico


    Em época do Rio de Janeiro completar 450 anos, ele se destaca na cultura, esporte e em outras áreas. Porém, poucos sabem que o Rio De Janeiro tem mais uma “herança”: ele é um dos pólos mais fortes no mercado erótico, seja através de brinquedos eróticos, sex shops ou até no mercado on line erótico; e juntamente com a região Sul e Sudeste formam as regiões com as maiores distribuidoras do país. Mas, vamos dar atenção toda especial ao Rio!
  O Rio representa, hoje, 17,5% do mercado do Brasil. O Rio pulou do 4.º para 2.º lugar, perdendo apenas para São Paulo com mais de 50% do mercado. Com isso, fica evidente que a participação do Rio de Janeiro vem crescendo cada vez mais no mercado de produtos eróticos.
   Mas, hoje, qual é o perfil do freqüentados de sex shops ou do consumidor de produtos eróticos on line ou em qualquer segmento¿ Hoje, 70% dos frequentadores de sex shops são mulheres. Há 10 anos, 80% dos produtos eróticos no Brasil eram importados. Hoje, 57% do que é vendido no Brasil também é produzido no país. Destacando-se também, a grande participação de idosos nesse mercado, fato que antes não era possível devido a tabus da sociedade em geral. Vale ressaltar, que o mercado também tenta se adaptar ao público evangélico.

Escadaria Selaron: Obra de arte aos seus pés

O artista e a sua matéria prima

Que carioca nunca foi na Lapa e deu uma passadinha para conhecer a

obra prima de Selarón?

A escadaria, que antes era suja e mal conservada, virou cartão postal
após passar nas mãos do artista chileno. Afinal o rio não é feito só
de praia. A arte também está presente no cenário carioca.

Obra concluída



Inspiração de selarón


Ceramista e pintor autodidata, Selarón participou de inúmeras
exposições na Europa, México, Nova York, Índia e Panamá, antes de
radicar-se no Brasil, em 1990. A ideia de ornamentar a escadaria
surgiu por ocasião da Copa do Mundo de 1994, momento que Selarón achou
propício para homenagear o país tetracampeão que havia escolhido para
morar (e no qual viveria por mais de vinte anos, até seu falecimento,
no início de 2013).

A primeira Favela do Brasil







A área era conhecida como Livramento, por conta de uma capela que havia ali em homenagem a Nossa Senhora do Livramento. Em 1839, nasceu no morro seu mais ilustre personagem: Machado de Assis. Registros da época indicam que até 1840 não havia residências visíveis na área.

Há 117 anos surgia a primeira favela do Brasil. O Morro da Providência que fica na Zona Portuária da cidade no bairro da Saúde, atrás das linhas férreas na Central do Brasil. Em 1897 logo após, o fim da Guerra de Canudos no sertão da Bahia, cerca de 10 mil soldados desembarcaram na cidade do Rio de Janeiro antiga capital do país, mas entraves políticos e burocráticos atrasaram a construção dos alojamentos, e passaram a ocupar provisoriamente as encostas do morro, e por lá ficaram, pois o morro ficava próximo ao quartel.

Várias famílias ocuparam o local, principalmente ex – escravos e seus filhos, em menos de uma década havia ocorrido a Libertação dos escravos. A região servia de base para o tráfico, pescadores e marinheiros foram acolhidos.

A então reforma urbana realizada pelo engenheiro Pereira Passos “Bota – Abaixo” gradou a população do morro. Com destruição de vários cortiços e habitações populares, os moradores carentes não via alternativa a não ser construir barracos nos morros da zonal central da cidade, assim evitando a transferência para o distante subúrbio.

Nos cortiços, os moradores sofriam com a falta de higiene, que causava várias doenças. A situação continuou ruim no morro, sem saneamento básico ou qualquer auxílio do governo. No fim dos anos de 1910, o Morro da Providencia era apontado como o lugar mais violento do Rio.




Por Roberta Silva

Circo Voador, importante cenário cultural da cidade do Rio de Janeiro




O antigo Circo Voador e seus criadores

Figura importante no cenário cultural e musical carioca, o Circo Voador tem sua história contada através do documentário “A Farra do Circo”. Filmado em Super-8 e VHS nos anos 80 pelo cineasta Roberto Berliner, o rico material mostra em imagens inéditas a criação do espaço, desde o verão de 1982 no Arpoador, até a viagem para a Copa do Mundo no México, em 1986. A história começa quando cerca de 200 artistas do teatro, música, poesia e dança ergueram uma lona no Arpoador, no verão de 1982. Um episódio que mudou os rumos da produção cultural no Brasil.
O documentário foi dirigido por Berliner em parceria com Pedro Bronz, sem narração ou depoimentos recentes, todo pautado nas imagens originais, além de gravações concedidas por acervos externos. A qualidade das imagens, tornadas obsoletas pelo tempo, se torna estética, além de um ingrediente a mais. A Farra do Circo é tomada pela impressão nostálgica de que o telespectador entrou em uma máquina do tempo e mergulhou na plateia de uma apresentação.

Portela canta o Rio de Janeiro


Em homenagem ao aniversário de 450 anos da Cidade do Rio de janeiro a Portela criou o enredo "IMAGINARIO, 450 JANEIROS DE UMA CIDADE SURREAL", que irá representar a escola na avenida em 2015.
A maior vencedora do Carnaval carioca com 21 troféus escolheu a obra de Noca da Portela, Celso Lopes, Charlles André, Vinicius Ferreira e Xandy Azevedo e contará com Wantuir como intérprete.



Segue Samba Enredo: "IMAGINARIO, 450 JANEIROS DE UMA CIDADE SURREAL"

“OH, MEU RIO
A ÁGUIA VEM TE ABRAÇAR E FESTEJAR
"FELIZ CIDADE" SEM IGUAL
PARAÍSO DIVINAL

E EU "DAQUI" FEITO "DALI"
EM TRAÇOS TE RETRATO SURREAL


A NATUREZA LHE FOI GENEROSA
NA GUANABARA "FORMOSA MULHER"
DESPERTOU COBIÇA, BELEZA SEM FIM
"DELÍCIAS" DE UM "NOBRE JARDIM"

EU VI O "MENINO DO RIO" VERSAR
UM LINDO POEMA
PARA IMPRESSIONAR A "PRINCESINHA DO MAR"
SONHANDO COM A "GAROTA DE IPANEMA"


VEM AMOR, A LAPA DÁ O "TOM" PRA BOEMIA
VEM AMOR, A NAVE DA EMOÇÃO NOS CONTAGIA
LÁ VEM O TREM CHEGANDO COM O POVO DO SAMBA
LÁ VAI VIOLA, O BATUQUE SÓ TEM GENTE BAMBA
TÃO BELA! ORGULHOSAMENTE A PORTELA
VEM CANTAR EM SEU LOUVOR Ô Ô Ô Ô
"CENTRAL" DO MEU BRASIL INTEIRO
MORADA DO REDENTOR

SOU CARIOCA, SOU DE MADUREIRA
A TABAJARA LEVANTA POEIRA
PRA ESSA FESTA MANEIRA MEU BEM ME CHAMOU
LÁ VEM PORTELA MALANDRO, O SAMBA CHEGOU”.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Santa Teresa, tradição e resistência cultural








Vista parcial da aprazível Santa Tereza




Quem anda pelas ruas de Santa Teresa tem a sensação de percorrer um Rio 

de outro século. A história do bairro, que antigamente era chamado Morro do 

Desterro e servia como rota de fuga para escravos, se confunde com a da 

própria cidade.  

Ali foi fundado o primeiro convento feminino da região: o Convento de Santa 

Teresa da Ordem das Carmelitas Descalças. Deixando um pouco de lado o 

caráter religioso, a maior herança deixada pelas freiras, pode ser considerada a 

inspiração para criação do Bloco das Carmelitas, que é hoje marca registrada 

do tradicional carnaval de rua carioca. 

O Bloco começou a farrear em 1990 quando um grupo de peladeiros que 

jogava futebol no Parque das Ruínas bebeu um pouco demais e teve a ideia de 

fundá-lo. “Vagabundos e altaneiros”, como os definiu Chacal em um programa 

que fez para a TVE, os craques e pernas-de-pau não esperaram nem o 

carnaval do ano seguinte para botar o bloco na rua, no caso a rua Dias de 

Barros.

A relação do Mosteiro de São Bento com o Rio de Janeiro


Interior do Mosteiro de São Bento: canto gregoriano dos monges é atração

Você sabia que o Mosteiro de São Bento tem quase a mesma idade que o Rio? E que há suspeita da utilização de mão de obra escrava no templo? E que lá funciona um colégio? E que Cazuza e Jô Soares foram alunos? Pois bem, tem quem se surpreenda com a história do templo.

Em 2015, a cidade maravilhosa completará 450 anos, e em 1950,  enquanto o Rio de Janeiro tinha apenas 25 anos, o Mosteiro de São Bento foi construído em 1950.  Entre seu surgimento até os dias de hoje, personalidades como Pixinguinha, Benjamin Constant, Noel Rosa, Antônio Silva Jardim e Villa-Lobos, estudaram no colégio que ensina desde o nível básico até o avançado. O Mosteiro também acolhe uma faculdade que oferece os cursos Filosofia e Teologia.

Com esculturas da metade do século XVIII, pesquisadores do IPHAN suspeitam que a tralha dourada foi produzida por escravos, na transição do barroco para o rococó. Já que o  Mosteiro é considerado uma das principais obras de arte colonial do Estado e para preservá-lo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou neste ano R$ 8,7 milhões, no âmbito da Lei Rouanet, para a restauração da Igreja de Nossa Senhora de Monserrate. 

Viagem Insólita ao Berço do Samba – A Pedra do Sal


A Pedra do Sal é pedra, e cultura, é matéria e espírito.”


A Pedra do Sal é pedra, e cultura, é matéria e espírito. Ela protege os moradores e é protegida por eles. A sua existência, concreta e simbólica, alimenta a consciência preservacionista daquele cantão da cidade, e contribui para a constante atualização, construção e reconstrução da memória da localidade.” – Por Mário Chagas.
U
ma coisa que o brasileiro gosta, sem dúvida é o samba. A cada ano, aumentam os preparativos para um dos maiores espetáculos da terra: o carnaval. Não só o carioca, mais o mundo inteiro esta a espera de ouvir o som da bateria, ver as lindas mulatas e as baianas. E foi aqui, no Rio de Janeiro que este espetáculo teve início. Em um lugar muito especial, cercado de fé, lutas, esperança e muita alegria.




Pedra do Sal no Morro da Conceição, no Porto Maravilha

Pedra do Sal, o mais antigo monumento vinculado à história do samba carioca, está situada no morro da Conceição. Além de ser o local onde se descarregava o sal vindo dos navios que atracavam no porto (onde saiu o nome do local), era ponto de desembarque de navios no século XVIII, vindos da África para comercialização de escravos. Muitos deles, fracos e doentes, não tinham condições de serem vendidos, assim, ficavam nas chamadas “casas de engorda” para alimentação e recuperação. Logo após a “engorda”, eram vendidos no Cais do Valongo, onde era instalado o mercado. Já na virada da década de XIX para década XX, muitos negros chegaram do nordeste, para ser mais específico, da Bahia.
Ela protege os moradores e é protegida por eles”.
Da Bahia, chegaram as “tias”, que acolhiam em seus ranchos, baianos que chegavam dos navios com “bandeira branca”, sinal de quem vinha de sua terra natal. Dentre elas estavam tia Sadata e tia Ciata, mulheres importantes não só na religião, mas também na música, pois promoviam “pagodes” em suas casas; festas dançantes com música de primeira e seus famosos quitutes. Grandes compositores passaram por lá, como Heitor dos Prazeres, Donga, Sinhô e João da Baiana. Estas mulheres merecem um capítulo à parte.
A Pedra do Sal é pedra, e cultura, é matéria e espírito.”


Patrimônio Afro Brasileiro na Pedra do Sal

Rui Barbosa, o Águia de Haia



De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
(Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)



Acervo FCRB
Rui Barbosa, o Águia de Haia

No rastro das comemorações dos 450 anos do Rio de Janeiro, em março de 2015, o Blog #SouRio450, traz para divulgação, com foco no acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa, um pequeno histórico de um grande homem.
Com a grafia oficial da Fundação, Rui, com i no lugar do y, como é comumente escrito, apresentamos a partir de agora uma singela homenagem ao político (senador e candidato à presidência da República), escritor, orador, etc.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Bondinho de Santa Teresa: O que esperar?





O Bondinho antigo em plena atividade: alegria de moradores e turistas

Em agosto deste ano, o maior acidente já ocorrido com um bonde no Rio de Janeiro completou 3 anos. A tragédia que deixou 6 mortos e 50 feridos no Bondinho de Santa Teresa, em 2011, trouxe grandes e graves consequências a um dos bairros mais famosos da cidade maravilhosa.
Além do fechamento do ponto turístico (um dos mais procurados pelos visitantes do Rio), e da perda da identidade construída no bairro em cima da circulação do bonde, as infinitas obras e interdições na área causaram transtorno aos moradores do bairro e muito, muito trânsito.
E a reinauguração? O que os amantes do bonde, os visitantes da cidade e os moradores do local podem esperar?
A primeira previsão do Governo do Estado era de que as obras fossem entregues até Marco. Não cumprida.
O prazo de conclusão se estendeu até junho, em favor da Copa do Mundo. Não cumprido. Na época, os habitantes do bairro chegaram a realizar protestos contra a demora e o descumprimento das promessas.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

450 anos de Rio, duas finais de Copa do Mundo: o Maracanã em duas decisões



Comemorar 450 anos de Rio de Janeiro e não lembrar do Maracanã é impossível. A grandeza de um esta ligado ao outro. Palco das grandes decisões, o Maracanã desde da sua existência é fator de alegria, paixão, momentos inesquecíveis de todo carioca e, porque não, de todo o brasileiro.

Palco de duas decisões de Copa do Mundo, nas quais o Brasil não teve muito sucesso, o Estádio Mário Filho ficou conhecido por consagrar heróis inesperados como Ghiggia, autor do gol da vitória do Uruguai na final contra o Brasil, e Mário Götze, responsável por dar o tetracampeonato alemão na final da Copa do Mundo de 2014, sobre a Argentina.

A Corte de Portugal no Rio de Janeiro


O Rio de Janeiro em 2015 completará 450 anos de existência, 450 anos de cidade maravilhosa.

Maravilhosa por suas belezas naturais, pelo seu clima, pelo seu povo, mas também por sua
moderna infra-estrutura.
As benfeitorias criadas pelo homem ao longo do tempo foram importantíssimas para o desenvolvimento e embelezamento da cidade. Mas apesar de sempre de ter sido uma cidade modelo para o resto do país, o Rio de Janeiro só teria um grande salto urbanístico no ano de 1808, quando, fugindo do exército napoleônico, a corte real portuguesa foi obrigada a se transferir para as terras cariocas.

Dois anos antes, em 1806, a Europa ocidental se encontrava sobre o domínio quase total do Imperador da França, Napoleão Bonaparte, que anexava nações ao território Francês e atacava severamente quem se posicionava contra a sua política expansionista. 
O Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, a principal potência da época, viu o crescimento econômico Militar da França como uma ameaça aos seus interesses, e condenou o imperialismo napoleônico. 
Os franceses, então, decidiram declarar guerra à Inglaterra, mas devido a poderosa marinha britânica, não foi possível conquistar o território rival. Visando enfraquecer a economia dos ingleses, que era o grande amparo do poderio britânico, Bonaparte determinou que todos os países europeus parassem de negociar com a Inglaterra, pois, caso negociasse, esses seriam invadidos pelo temido exercito francês. Esse boicote ficou conhecido como Bloqueio Continental.

Napoleão e o Bloqueio Continental

Portugal que era parceiro e dependente comercial da Inglaterra, ficou em um grande dilema: se não aderisse ao bloqueio, seria atacado pelas tropas de napoleão; caso se aliasse aos franceses, seriam os ingleses que invadiriam seu território. Diante da demora do governo luso em tomar uma posição, Napoleão ordenou a invasão de Portugal. Com medo, o príncipe regente, Dom João VI, decidiu fugir junto com a Corte portuguesa para o Brasil, sendo escoltado pela marinha britânica, que os ajudariam na fuga. Em 28 de novembro de 1807, a Família Real e mais 15 mil portugueses – entre servos e empregados domésticos ­, deixaram Portugal e o restante da população lusitana e partiram rumo à capital do Estado do Brasil, na época, a cidade do Rio de Janeiro, que também viria a ser a capital de Portugal..
Com a transferência da família real para o Rio de Janeiro, a corte portuguesa viu se obrigada a
tratar de maneira diferente sua colônia do continente americano, pois precisava acomodar melhor a elite lusa, e, necessitava aumentar a sua riqueza (e consequentemente seu poder), que havia sido bastante enfraquecida após a grande fuga. E, assim, foram tomadas duas medidas que foram fundamentais para o desenvolvimento do Brasil: a primeira foi abrir os portos brasileiros ao comércio com as nações amigas de Portugal, acabando assim com o Pacto Colonial, que sujeitava a colônia negociar somente com a metrópole; a segunda ação foi decretar a suspensão do alvará de 1785, que proibia a criação de indústrias no Brasil.

Os laços Brasil-Portugal se estreitam com a chegada da Família Real

Antes de servir como sede para o Império Português, o Rio de Janeiro, mesmo sendo a capital Brasil, era um lugar bem modesto em comparação aos altos padrões europeus. Com uma população de pouco mais de 50 mil habitantes, a cidade não tinha estrutura suficiente para receber um número tão grande de pessoas. Por isso Dom João requisitou as melhores casas da cidade para abrigar temporariamente os nobres de Portugal. Qualquer residência que fosse marcada com um "P.R." ("Príncipe Regente"), tinha que ser imediatamente desocupada.

Apesar dos despejos, a população carioca em geral ficou encantada com as novidades e melhorias que a presença da realeza dos nossos colonizadores trouxe a cidade. Ruas foram pavimentadas e equipadas com iluminação; novos chafarizes, prédios público e residenciais foram construídos. Agora como um grande ponto comercial, o Rio de Janeiro agora começou a receber uma grande quantidade de artigos de luxo. Lojas de roupas finas, joalherias, salões de cabeleireiros passaram a funcionar tendo como clientela pessoas da Corte e da elite local.


Ainda em 1808, foi criado o Real Hospital Militar, o Jardim Botânico e o Banco do Brasil, que emitia papel-moeda e a concedia créditos a população, principalmente para aqueles que decidissem ir plantar e criar gado nas regiões pouco habitadas. Esse estimulo que Dom João VI deu para interligar a capital ao interior do país foi como que a oficialização de que a colônia brasileiras deixaria de ser somente para a exploração, para ser majoritariamente de povoamento.

No mesmo ano, Dom João autorizou o funcionamento de tipografias e a publicação de jornais, e desta forma, foi “inaugurada” a imprensa no Brasil. O príncipe regente expediu em maio de 1808 um ato real criando a Impressão Régia. Seu objetivo era imprimir “exclusivamente toda a legislação e papéis diplomáticos”. 
Em menos de um mês, foi criado também uma junta encarregada de “examinar os papéis e livros que se mandassem publicar e fiscalizar que nada se imprimisse contra a religião, o governo e os bons costumes.” A imprensa brasileira, desta forma, nascia censurada.
A Gazeta do Rio de Janeiro foi o primeiro jornal (legalizado) do Brasil. Ele era responsável por divulgar os atos reais e informações sobre o estado de saúde dos reis da Europa.


Nos anos seguintes, foram criados o Museu Nacional, a Academia Militar, destinada a formar não só oficiais do Exército, mas também profissionais capazes de dirigir obras públicas, como engenheiros, geógrafos e topógrafos. E em 1810, com a chegada de livros da Biblioteca Nacional de Portugal ao Rio de Janeiro. fundou-se a Biblioteca Nacional do Brasil.

Por Cassiano Meneses e Gisele Martins

Lapa, o berço da boemia e história carioca


O Aqueduto da Lapa em 1744
Quando falamos sobre o Rio de Janeiro, comemorações e festa na Cidade maravilhosa, não podemos esquecer de um dos nossos principais palcos boêmios e festeiros.
Os Arcos da Lapa simbolizam hoje um cartão postal, um ponto turístico conhecido mundialmente, sempre presente nos roteiros dos visitantes.
Este monumento, hoje protegido pelo Poder Público, como monumento histórico teve seus estudos iniciados em 1602 pelo governador do Rido de Janeiro na época, Martin Correia de Sá, pois recebiam diversas reclamações do povo que sofriam com a falta de agua próximo do Largo da Carioca. O chafariz de mármore que contava com 16 bicas de bronze localizado aos pés do Convento de Santo Antônio era abastecido pelo aqueduto com a água trazida da nascente do Rio Carioca, colhida no Silvestre junto a Santa Teresa.
As obras finalmente são iniciadas somente em 1718 com o governador Aires de Saldanha e Albuquerque. Com a conclusão das primeiras obras onde foram colocados canos de ferro, logo se deterioraram não resistindo à forte coesão e os ataques dos escravos escondidos nos colombos das florestas aos redores. Desta forma o abastecimento foi prejudicado e logo o Conde de Bobadela foi autorizado por uma carta régia no ano de 1744 a reconstruir o aqueduto de forma sólida e segura, utilizando pedra, cal misturada ao óleo de baleia, que na época faziam o papel de uma liga de concreto. Esta combinação era utilizada em construções de fortes, igrejas e construções com maiores durabilidades.
Obra que até então tinha o título de maior e mais importante construção da engenharia do Brasil nos tempos coloniais, tem 42 arcos sobrepostos com 270 metros de comprimento por 17,6 metros de altura em estilo romântico e caiada.
O Aqueduto da Lapa, hoje, em visão panorâmica
Em nossas festas de comemoração do aniversário de 450 anos no Rio de Janeiro a Lapa estará certamente entre as opções de lazer com eventos comemorativos e culturais para os cariocas fazerem a festa e se divertirem como autênticos cariocas.

Por Vitor Arruda