Com “Rio” até no nome, o carioca foi um jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro. João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, estudou Português no Colégio São Bento, onde começou a exercer seus dotes literários, e aos 15 anos prestou concurso de admissão ao Ginásio Nacional (hoje, Colégio Pedro II).
Em 1 de junho de 1899, com 16 anos, teve seu primeiro texto publicado em O Tribunal, jornal de Alcindo Guanabara. Assinando com seu nome "Paulo Barreto", era uma crítica intitulada “Lucília Simões” sobre a peça “Casa de Bonecas de Ibsen”, então em cartaz no teatro Santana (atual Teatro Carlos Gomes).
João do Rio Rio de Janeiro, em 5 de agosto de 1881 - 23 de junho de 1921 |
Entre 1900 e 1903 colaborou sob diversos pseudônimos com vários órgãos da imprensa carioca, como O Paiz, O Dia, Correio Mercantil, O Tagarela e O Coió. Em 1903 foi indicado por Nilo Peçanha para a Gazeta de Notícias, onde permaneceu até 1913. Foi neste jornal que, em 26 de novembro de 1903, nasceu o pseudônimo João do Rio, assinando o artigo "O Brasil Lê", uma enquete sobre as preferências literárias do leitor carioca, deixando para trás "Paulo Barreto". E é como João do Rio que assina o texto do magnífico álbum sobre o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, lançado pela Photo Musso em 1913.
Curiosidades:
- João do Rio ocupou a cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras. Ele foi eleito em 7 de maio de 1910.
- Foi retratado no cinema, interpretado por José Lewgoy no filme “Tabu” (1982).
- Até surgir “João do Rio”, ele tinha mais de onze pseudônimos.
* Dentro da Noite - João do Rio: http://www.poemasefrases. com.br/2013/05/dentro-da- noite-joao-do-rio.html (Clique no link)
Assinatura de João do Rio Por Leyda Torquato
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